sábado, 14 de agosto de 2010

irmão a gente não beija


Querida B,
Estaria mentindo ao dizer que a noite foi um completo fracasso, pois não foi. Não poderia chamar a última noite de noite dos sonhos, mas não posso negar a diversão que ela conteve. Não encontrei meu príncipe encantado lá, mas reencontrei um irmão. Meu querido, meu pequeno e incrível amigo. Quando o vi, talvez por destino ou intuição, tive imensa vontade de abraça-lo. E o resto da noite nos manteve juntos, pelo mesmo motivo indefinido. Ou talvez por um sentimento definido, amizade. Agora me lembro o motivo do carinho que tenho por ele. Agora recordo nossas conversas, brincadeiras e bobagens coitidianas, e o quanto eu as amava. Agora consigo me lembrar por que insisto em chama-lo de irmão. Não quero beijos calorosos ou paixões inesgotáveis com ele, jamais. Quero apenas o que tive. Poderia repetir minha tentativa falha de ensina-lo a dançar, ou novamente negar sorridente beijos que ele pediu. Não me sinto mal negando algo que não seria verdadeiro se acontecesse. E essa noite me aproximou ainda mais desse anjo, que eu cheguei a achar que perdera as asas por não vê-lo voar como antes. Mas o ver intacto, com um corpo melhor do que nunca, um sorriso lindo como sempre e um jeito inigualavel me deixou extremamente satisfeita.Talvez ele faça um pouco de confusão quanto aos sentimentos dele, ou me peça beijos que eu não estou disposta a dar, mas sei que ele me ama. E eu também o amo muito, e imensamente. Sim B, eu ainda amo Guilherme, o amor de amigo mais puro que se possa imaginar.

P.S.: NUNCA tente dançar forro com ele, é indiscutível que uma vassoura dança melhor.

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