segunda-feira, 19 de julho de 2010

Viver, ser feliz


Amada B,
Andei reparando que ninguém acha sua vida tão boa assim. As crianças nunca acham que o tempo que brincaram foi suficiente, ou que todos os doces que comeram conseguiram saciar sua fome. Os jovens geralmente põem sua vida no centro do universo, dizem que ninguém os entende e acham que seus problemas são os maiores do mundo. E os adultos dizem sofrer por problemas que geralmente envolvem a movimentação de dinheiro: IPTU, IPVA, contas. E por fim, a busca por um par perfeito faz as pessoas reclamarem bastante.
Eu, particularmente, prefiro não ficar me preocupando com esses problemas. Não que eles não me perturbem, mas acho que os prós de minha vida são maiores que os contras. Acho que é bem melhor aproveitar o que nós temos do que reclamar do que não temos.Poderia até deduzir que tanta insatisfação vem da insegurança que as pessoas tem em encontrar a felicidade nelas mesmas. E, indo mais adiante, até arriscaria dizer que dar valor as coisas pequenas tornaria o mundo bem melhor.

Saborear cada pedacinho daquele doce preferido seria feliz como longas brincadeiras quando crianças. Aproveitar cada momento com seus amigos mostraria as pessoas que existe sempre alguém que as compreende. Pensar mais em sentimentos e menos em economia enriqueceria muito mais vários corações. E viver cada amor como o algo grande e feliz que é, faria as pessoas verem que o amor perfeito é o que a gente está vivendo, o que está sentindo.

Acho que usei tantas teorias sentimentalistas só para falar que devemos aproveitar cada minuto como o algo único que é. E cada minuto faz toda diferença.




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